
Com esta chuva que não para de cair,
Os olhos onde urzes florescem,
São as saudades do que está para vir,
Os dias que nos olhos amanhecem...!
Caem as lágrimas mansas e serenas,
As nuvens que embranquecem,
Foram as pombas das brancas penas,
As nuvens que não se esquecem...!
Os teus olhos de violeta pranteados,
Que espreguiçam-se sobre a verdura,
Agora os olhos dos sonhos azulados;
O Sol e o sorriso, os dois raios dourados,
O suave azul do céu e a tua brancura,
A Primavera dos teus olhos aliviados...!
Nuno Costa, Lamego
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