
Contam-se os minutos de massacre desferidos por incapazes protegidos,
São cinco dias da semana e mais um cismar no assédio do seboso,
O trabalho de escravos competentes que asseguram o tacho adquirido,
Adivinham-se as promoções do filho do doutor, nesse brasonado lustroso,
Para chegar onde ele chegou, não poupou e foi a manhã generoso,
Sob as ameaças do desemprego é o trabalhador honesto advertido,
Foi uma real ameaça e comparado com o inabilitado vagaroso;
E pergunta o explorado, ao filho de uma grande cunha diventido,
Foi apanhado como resposta um reles vitupério de caracter indecoroso,
O nó que arde no estômago,
O inferno de ter o próximo dia como castigo!...
Chegou tão ansioso dia onde jogam contidos relançamentos,
As duas cores diferentes jogam o ódio e o amor dos adeptos iguais,
Um apito suspeito toma as decisões inócuas, outra vezes fatais,
O grande cabrão, os filhos duma puta, são jogadas de procedimentos,
Desabafa a vingança da imensa dor trabalhada no pensamento;
O alívio na fervura intensa da injustiça onde vós trabalhais,
O povo que se liberta sem nunca deixar de ser instrumento,
A bola maltratada é fácil de conduzir nos dribles de sentimento!...
Com o mundo enfeitiçado aos pés de iletrados mortais,
Os peões de circular a ignorância redonda partidos em portas normais,
Ninguém envergonham as certeiras biqueiradas no atmosfera,
Quando no esférico, o amante do gloriosos momentos e outros mais,
Se arredonda em sedução aos olhos de quem seu amante espera,
Transforma a lua em novos amores de vitórias sempre reais,
Se não fosse o Sol, é rei de toda a luz, seduzir os sonhos irracionais,
Em vez de um quadrado que fora do retângulo cozinhados tempera,
Provar que no gosto do povo apenas jogam as vitórias finais!...
O povo agradece a vida do vermelho que corre nas veias,
A Cor e a Alma, da imensa fé encarnada religião,
Os copos de leite que a tingem de vermelhas ideias,
As mulheres, do vermelho, parecem nunca ficar alheias,
As rubras mulheres da alma popular vestidas de vermelhão,
A beleza conquistadora invejada por rivais de atitudes feias,
De tão vaidosas, este glorioso jamais se sentem cheias,
A vaidade imensa iluminada pela luz do orgulho lampião!...
As papoilas mágicas de zig-zag entre os espinhosos adversários,
Com a delicadeza à solta enlouquecendo em estonteantes rendilhados,
Nós atrás de nós no juízo defensivo de guardiões desesperados,
Entre as pernas e os chapéus, os gordos frangos desportivos aviários,
Os aselhas desorientados nos ataques cegos dos sentidos contrários,
Sentem-se avermelhar de vergonha, pela papoilas atormentados,
Saem para o intervalo rezando no final do apito dos aliviados!...
O voo do glorioso abraço vermelho de paixão,
O voo forte das orgulhosas asas de um Lusitano povo,
É velho e nobre orgulho de um orgulho sempre novo,
De pais para todos os filhos encarnados da razão,
As razões a correr nas veias, o vermelho de Amor sem explicação,
Com a mística vitoriosa, tal como tu, eu pelo Glorioso me movo,
A irresistível a Rainha dos Céus, a gloriosa Água ao rubro coração,
A dúvida dissipada entre garras em chamas de um imenso fogo,
Os dribles quentes de glória, aquecer a vida num imenso jogo,
O jogo das vidas gravadas com as garras douradas de um visão,
Os golos inflamados de sofrimento e o prazer de ser campeão!...
Este esplendor na Luz infernal da minha alma irradia,
É como o fogo vivo que arde, alastrando pela gloriosa ventania,
Soprando lá do céu onde o Glorioso é lança-chamas de coragem,
Inflamando este povo nunca farto de vitórias à sua passagem;
Traça-se o milagre da Luz em relvados de vermelha sabedoria,
São reencarnados, os apóstolos da Luz, espalham a fé com harmonia,
Deus me perdoe da blasfêmia insolente,
Neste Portugal onde à Luz se peregrina de alegria romaria,
A verdade assim proferida, ao Benfica uma justa homenagem,
E tudo o resto, que bem fazem parte da natureza, é paisagem!...
Nuno Costa, Lamego
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