Na governação de Passos Coelho que estava a chegar ao fim, os vencimentos dos três membros do Conselho da Administração da Entidade Reguladora da Aviação Civil que beneficiaram dos aumentos superiores de cerca de (150%). Com a remuneração mensal do Presidente da Autoridade Nacional de Aviação Civil, com a nova denominação do anterior Instituto Nacional de Aviação Civil, que subiu cerca de €6.030 cêntimos para cerca de €16.075 cêntimos; do vice-presidente cerca de 5.499€ para cerca de 14.468€; da vogal cerca de 5.141€ para cerca de 12.860€.
Foram mantidos em segredo, os aumentos é mais um caso a somar do controverso processo de indigitação de Luís Ribeiro, de Carlos Seruca Salgado e da Lígia Fonseca para, presidente, para vice-presidente e para vogal da administração da ANAC. Com estes nomes que não agradaram à Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública nem à Comissão de Economia e Obras Públicas da Assembleia da República, o Governo de Passos Coelho sempre insistiu e levou em diante a nomeação dos gestores, que são entregues com a tarefa de apreciar se no processo da privatização da TAP se respeita, ou não, a legislação europeia.
Os administradores que entraram em funções na ANAC, que foi inaugurado uma nova entidade reguladora da aviação civil, a chamada INAC.
Com o vencimento é o abono para as despesas da representação dos gestores que foi revisto em alta pela Comissão de Vencimento da ANAC, que é constituída por três elementos, não remunerados, que tinham acabado de serem eleitos para estas funções: Luís Manuel Santos Pires, com a indicação da Ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque; que foi escolhido pelo Ministro da Economia, António Pires de Lima; pelo Luís António Fonseca de Almeida, que foi designado pelos próprios administradores da ANAC.
Nas remunerações dos administradores das entidades reguladoras, que podia ter levado à fixação dos valores menos elevados, mais de 16 mil euros atribuidos ao Presidente da ANAC. O ex-primeiro-ministro que ganha cerca de 6.200€ mensais, incluindo as despesas da representação, o salário mínimo nacional de cerca de 530€.
Nuno Costa, Lamego
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