quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Poema: Os Anos Novos

                              O entrar e sair,
                     A trás o vai-e-vem de vir,
                    Penetrando os novos anos,
            Podem não ser os desejos mundanos,
               Talvez a velha esperança de sentir,
    A ideia fixa dos novos prazeres humanos,
                Depois mais um velho ano de vir,
                Com e levar os seus velhos danos,
       São causados pelos duros dias profanos,
          Os filhos dos meses ansiosos de sentir,
  O estreito das semanas que dispõem abrir,
Está relaxar as pragas dos futuros menos tiranos,
Ainda estão possuídos pelos sedutores insanos,
Estão sempre dispostos a deixarem-se introduzir!...

            Há anos que não deixam saudades,
             Deixa a trampa os dias evacuados,
fogo nas horas vizinhas da descarada vontade,
Zoza a cada minuto da saboreada ansiedade,
            E os outros anos vizinhos é untado,
          Os segundos do segundo dos safados,
      Permitem as entradas com suavidade!...

                         Ano novo Vida nova,
                    A tesão dos anos melhores,
                  Os de trás são postos à prova,
            Deixou levar atrás dos anos piores!...
Publicado por Notícias de Portugal

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