Os judaicos dos montes negros sem nome,
Os pedreiros esculpiram os impérios do poder,
Os seus rituais riem das duras pedras dadas a roer,
Dos escravizados rostos humanos empedermidos de fome,
São castigados pelo maço que decidiu condenar quem não consome,
Foram britando sem os sorrisos inocentes de crianças felizes de viver,
Sem saberem das noites após noites que restam da vida insone,
Os pais que são agora prematuros condenados a morrer!...
No monte mais negro onde os negros corações são esculpidos,
Cresceram as estátuas cinzeladas pelos secretismos brutos,
A eleita foi a serpente da pedra no silêncio dos bodes protegidos,
Multiplicaram-se o poder à custa dos alheiros dos bens consumidos,
Petrificaram as frondosas árvores e os consunitários frutos,
Ergueram os cumes dos privados pomares absolutos,
Sobre a escravidão ainda foram erguidas,
Os pedestais para os pedreiros mais astutos!...
A pureza da luva branca é igual,
A corrupção que reduz os pobres atributos,
Os que se escondem debaixo da política do avental!...
Publicado por Notícias de Portugal
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