São muitas as palavras de amor,
É tão pública a compaixão pelos mais pobres ser,
E, não sei, porque aqui estou eu sem nada saber,
Pouco ou nada sei, da explícita dor,
Pouco sei do que sabe Deus e Nosso Senhor,
Não sei com quantas palavras fazer,
O que não faço de não perceber,
As silenciosas Palavras do Criador,
Na esperança de ser-me posto ao dispor,
A Fé inabalável jamais deixar de crer,
Nesta alma aprisionada no meu exterior;
Liberta a minha Alma no meu interior,
Anseio no meu coração enternecer,
Ser como o teu eterno coração acolhedor,
Onde eu acolha toda a vontade de merecer,
A tua divina força que me convide a fortalecer,
Até na força de ajoelhar-me como humildade vencedor,
Até ser capaz de todas as fomes, de vencer,
A derrotar, todas as guerras e de provar o divino sabor,
Do que na tua doce bondade me possa conceder!...
Não sei o que eide dizer,
Desta fome que não para de alastrar,
Em todas as lágrimas que deixaram de brilhar,
As crianças que deviam ter lugar nos nossos corações,
As nossas crianças que não aprenderam como não chorar,
Choram todas as lágrimas ausentes de todas as nações,
Não aprenderam a chorar as suas cruéis privações,
Não sabem de quem as suas lágrimas, o brilho estão a dar,
As lágrimas cantadas das valiosas canções,
A música e os diamantes que a fome continua a alimentar,
As tocantes lágrimas de caridade, erguem-se as instituições,
Em nome de Deus e dessa caridade incapaz de ajudar,
O coração sem Alma é de todas as frias emoções!...
Com esta minha vergonha que não pára de crescer,
Está cercada pelos terços feitos de lágrimas nas suas orações,
Diz-me Tu, meu Deus, porque eu não sei o que eide dizer!...
Publicado por Notícias de Portugal
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