Ordenou-lhe que, se adiantasse,
Que fosse à sua frente e que cumprisse a sua missão,
Ordenou-lhe o último baque que não roubasse,
Por mais vontade que tivesse e que tentasse,
Teria de cuidar na última réstia do coração!...
Jamais alguém a convidou,
Mal vinda, que fez-se convidada,
Sempre bateu à porta e entrou,
Pelo medo, quase ninguém a notou,
É o fim de tudo e o início do nada!...
O mal inesperado que já estava feito,
As primeiras lágrimas que desferiram o corte,
Que juntaram-se todas as lágrimas no peito,
São choradas pelo coração mais forte;
As lágrimas murchas, no lençol do leito,
Súplicas a Deus e à maldita sorte,
A revolta profunda de não haver direito,
De abrirem-se todas as portas da morte!...
Truz, truz...
Já se foi a doença?!...
Sou quem o medo pensa,
Sou a...
Publicado por Notícias de Portugal
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