quinta-feira, 4 de maio de 2017

Poema: Os Gambozinos

Rodeou-se um gestor imaculado de S. Bento,
Os excelsos sábios de protectores génios divinos,
Hábeis decifradores de todos os enigmas dos destinos,
De que haviam enfrentado as tempestades liderados pelo vento,
As lendas contam que cegaram o mais ambíguo olho agoirento,
Expurgaram o veneno do mau olhado entrelaçado nos hinos,
O canto das bandeiras envenenadas dos mais ardiloso intento,
Não há Povo que resista aos guardiões dos gambozinos!...

É demais evidente a imagem da realidade,
São gambozinos o inquilino do palácio não vê,
Aumenta a fome que alimenta os fantasmas da tempestade,
Nas costas reais do génio já careca de tanta vaidade,
As pedras de S. Bento que não querem perceber porquê!...

É estranho o analfabetismo do sábio não lê,
As bizarrices geniais dos analfabetos mais finos,
Os carecas que deixam o cheque do Povo à mercê,
A negação existencial dos milagros gambozinos!...

Para lá dos lados de Belém,
O outro investidor que rodeou-se também,
Dos outros investidos génios dos sábios iguais,
Os venerados economistas das públicas falências reais,
São protegidos pela careca da Justiça do Povo refém,
Os invisíveis Gambozinos dos outros que tais!...

A realidade que perdeu o tino da imagem,
Os promovidos gambozinos são a imagem real,
Acreditar na genialidade dos sábios de ser o aval,
Em todos os cheques carecas neste pelado Portugal!...
Publicado por Notícias de Portugal

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