No Relatório Primavera 2016, do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, não deixam dúvidas. As desigualdades sociais na saúde que agravaram-se nos últimos anos. Os mais pobres que são os mais doentes; os mais doentes que são os mais pobres.
A saúde mental, que afeta um 5.° da população portuguesa, que não tinha a atenção devida. Com o aumento dos suicídios e o elevado número de mortes não identificada.
As desigualdades na saúde são evidentes e que continuam os fatores socioeconómicos como o rendimento, a educação, o género, a exclusão e a idade. Quanto mais formação, que mais procuram os cuidados médicos especializados. Em 2014, as pessoas sem formação que tinham um risco de ter a má saúde de 6 vezes superior aos que têm mais formação.
Com o risco dos diabetes é 4 vezes superior nas pessoas sem formação e de 3 vezes maior na hipertensão. Como acontece na depressão, com o risco mais elevado de menor educação. Os idosos, com o risco de má saúde é de 5 vezes superior dos que não andaram na escola, de 4 vezes superior nas doenças crónicas e de 3 vezes maior nas limitações.
As desigualdades não podem ser vistas de cegueiras como uma questão de acesso aos cuidados de saúde. O combate que tem de ser feito de várias frentes, através das políticas de saúde pública, de sociais, de educação, do emprego, de planeamento urbano. Com a necessidade de um sistema de educação de alta qualidade dos primeiros anos de vida e de um sistema de proteção social e de um mercado laboral que protejam as crianças da pobreza e do stress.
Publicado por Notícias de Portugal
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