Com o falecimento de Nicolau Breyner. O ator e realizador partiu, sem avisar, foi traído pelo coração. O ator no 25 de Abril que começou a entrar-nos pela casa na televisão, que também foi do teatro, do cinema e do ensino.
Teve um sonho de ser um diplomata, muito cedo largou as leis para dedicar-se às artes. Em boa hora fez, deu ao País uma personalidade: ser humilde, ser profissional, ser humano fora de série.
Nicolau Breyner que habituou-nos com o humor saudável, também dos papéis mais dramáticos, com a versatilidade com que cimentou a sua carreira, foi ator de comédia da televisão que tornou-se conhecido do grande público. Também que eternizou as personagens do Senhor Contente e do Senhor Feliz, os engravatados que cantavam a brincar com a realidade do País, muito distante no tempo em descompassado do Portugal de hoje.
Diga à gente, diga à gente, como vai este País. Com as frases repetidas que marcou o início de uma grande amizade com Herman José, que confessou ter perdido um irmão e um amigo.
Quando tinha 75 anos e que não tinha medo da morte. Em 2007, quando, foi diagnosticado um cancro e foi assaltado em todas as dúvidas o tempo que restava de vida, que pensou na família e na pena que teria de não viver. Aceitou a doença, também rezou e fez o que pode para inverter o sentido.
Publicado por Notícias de Portugal
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