Todos os anos no dia de aniversário o ritual repete-se: põe-se à frente de um bolo, com as velas acesas e mal que terminam de cantar os parabéns, depois enchemos os pulmões de ar e a pagamos as velas num sopro.
Há uma das versões mais populares é que na Alemanha no Século XVIII, de uma celebração chamada Kinderfest, que colocavam as duas velas no doce do menino que era homenageado, uma vela para representar a luz da sua vida e a outra vela era para simbolizar os anos vindoiros. As chamas que deviam estar acesas todo o dia e que eram substituídas depois de serem consumidas pelo fogo. No final do dia que a pagavam-se num só sopro. Que acreditava-se que a fumaça das velas que libertava quando eram sopradas que passava o Deus do desejo que toda as pessoas que têm o direito de pedir para o seu aniversário.
De um manuscrito alemão no mesmo século que parece defender a tradição atual, que colocava uma vela de cada ano que a pessoa fizesse, com uma vela extra no centro do bolo.
Também ofereciam-se os doces em forma de círculo da Artemisa, a Deusa da Lua, com a vela sobre eles. Os doces que representavam o ciclo lunar completo e o fogo das velas que apagava-se com um sopro para que chegasse à divindade, para transportar os desejos dos mortais.
Durante muito tempo depois de ter sido considerada uma tradição pagã pelos cristãos que acabou por libertar o carimbo quando a Igreja que estabeleceu o Natal como uma celebração e que passou a celebrar o nascimento em vez da morte, como era fazer a tradição com os santos.
Publicado por Notícias de Portugal
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