Há 9 deputados nunca falaram das 88 reuniões da Assembleia da República, das várias oportunidades que tiveram ao longo das suas atividades. São 7 socialistas e 2 sociais-democratas, não abriram a boca por vontade própria ou as respetivas lideradas das bancadas não deram-lhes a hipótese.
No balanço da primeira sessão legislativa, o PS que teve mais intervenções que fez: cerca de 620 vezes. Nenhuma das intervenções coube aos deputados Domingos Pereira, Joana Lima, João Gouveia, o ex-ministro da Cultura João Soares, Joaquim Raposo, José Miguel Medeiros e Miranda Calha. No lado do PSD, a segunda força que mais fez ouvir cerca de 609 vezes, que ficou em branco Firmino Pereira e Pedro Pinto.
O silêncio que contrasta com a média das intervenções de cada deputado dos 2 partidos, cerca de 7 vezes. Com a diferença é abismal quando olha-se para os resultados à Esquerda: de cada 1 dos eleitos do BE que falou cerca de 19 vezes no hemiciclo. No lado do PCP, a quarta força, o valor sobe para cerca de 25 vezes. Os 2 deputados, Os Verdes, Heloísa Apolónia e José Luís Ferreira, que ligaram o microfone cerca de 71 vezes.
Passos Coelho que teve 6 faltas, o comunista Jerónimo de Sousa que teve 2 faltas e a bloquista Catarina Martins que teve 1 falta. A Heloísa Apolónia do PEV tem um registo intocável: cerca de 0 faltas. No PS, a secretária-geral-adjunta Ana Catarina Mendes não apareceu em 13 reuniões.
De contarem com as viagens semanais pagas pelo Parlamento, os mais faltosos são os eleitos pelos círculos da emigração: Carlos Alberto Gonçalves, Paulo Pisco e o José Cesário. Que seguem-se o Vitalino Canas e o Miranda Calha. Na última legislativa, 2 dos 230 deputados que mantiveram impecável da sua assiduidade: o sociais-democrata Carlos Santos Silva e o bloquista Pedro Filipe Soares.
Publicado por Notícias de Portugal
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