quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Poema: Os Olhos do outro Olhar dos outros Olhos

Os Olhos cinzentos atrás dos olhos cinzentos,
Que já foram azuis, já foram verdes, já foram castanhos e foram albinos,
Os Olhos que viram a cor de muitos tormentos,
                   De umas vezes muito frios,
                        Das suas cores vazios,
São Despigmentados de profundos sentimentos,
       É tão profundos dos belos olhos divinos,
Os Olhos de qualquer cor, mas são sempre cristalinos,
    Talvez houvesse um brilho de momentos,
           Vem do mais brilhante dos destinos,
                      As cores dos olhos tardios,
                      É cedo, são feitos sombrios,
      Se fizeram sombra dos olhares repentinos,
Os Olhares perdidos entre os perdidos em pensamentos,
Algures, nos jardins dos floridos olhos femininos,
Os homens que acontecem sem fundamentos,
                Os Olhos e o olhar em desvario!...

                       Estes olhos não são meus,
                        Lembro-me de ver em ti,
                        Esses olhos não são teus,
                        Os olhos que nunca vi!...
Publicado por Notícias de Portugal

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